domingo, 2 de dezembro de 2012

AIDS no Brasil e na Africa


A AIDS NO BRASIL

No Brasil, já foram notificados cerca de 360 mil casos de AIDS.Este número representa as notificações feitas desde a identificação do primeiro caso de AIDS, em 1980, até junho de 2004, . A taxa de incidência foi crescente até metade da década de 90, alcançando, em 1998, cerca de 20 casos de AIDS por 100 mil habitantes.
Do total de casos de AIDS, mais de 80% estavam concentrados nas Regiões Sudeste e Sul. O Sudeste é a região mais atingida desde o início da epidemia e, apesar da alta taxa de incidência, a única que mostra uma tendência de declínio desde 1998. Para as demais regiões, tem-se observado aumento das taxas de incidência de casos, principalmente na Região Sul.
Em 2004, pesquisa de abrangência nacional estimou que no Brasil cerca de 600 mil pessoas, entre 15 a 49 anos de idade, vivem com HIV e AIDS (0,61%). Este número está representado por cerca de 209 mil mulheres (0,42%) e 386 mil homens (0,80%).

A mesma pesquisa mostra que quase 91% da população brasileira de 15 a 54 anos citou a relação sexual como forma de transmissão do HIV e 94% citou o uso de preservativo como forma de prevenção da infecção. O conhecimento é maior entre as pessoas de 25 a 39 anos, entre os mais escolarizados e entre as pessoas residentes nas regiões Sul e Sudeste.
Os indicadores relacionados ao uso de preservativos mostram que aproximadamente 38% da população sexualmente ativa usou preservativo na última relação sexual, independentemente da parceria. Este número chega a 57% quando se consideram apenas os jovens de 15 a 24 anos. O uso de preservativos na última relação sexual com parceiro eventual foi de 67%. A proporção comparável em 1998 foi de 63,7%.
O país tem acumulado cerca de 170 mil óbitos por AIDS até dezembro de 2003. Até 1995, a curva de mortalidade acompanhava a de incidência de AIDS, quando atingiu a taxa de 9,7 óbitos por 100 mil habitantes. Após a introdução da política de acesso universal ao tratamento anti-retroviral, observou-se queda na mortalidade. A partir de 2000, evidencia-se estabilização em cerca de 6,3 óbitos por 100 mil, embora essa tendência seja bem mais evidente na Região Sudeste e entre os homens. Além disso, entre 1993 e 2003, observou-se um aumento de cerca de cinco anos na idade mediana dos óbitos por AIDS, em ambos os sexos, refletindo um aumento na sobrevida dos pacientes.

                                                             A AIDS na Africa


A AIDS é vista atualmente como uma ameaça ao continente africano, é uma tragédia sem previsões que assola grande parte dos países, pois diminui suas taxas de natalidade.

A AIDS é uma doença contagiosa que pode ser adquirida através de relações sexuais sem uso de preservativos, transfusão de sangue, drogas injetáveis com agulhas usadas. Ainda sem cura, atinge milhões de pessoas na África Subsaariana, o problema é tão grave que de cada cinco mortos um é de decorrência da AIDS.


Nos países Zâmbia e África do Sul, cerca de 20% de toda população adulta e jovem encontra-se contaminada com a doença; em Botsuana, cerca de 39% da população entre 15 e 49 anos estão com a doença e em Lesoto e Zimbábue, o percentual é de 20%, esses são dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).


O governo do Quênia, diante do flagelo provocado pela doença, sugeriu de forma ingênua que a população deixasse de fazer sexo por um período de dois anos. Segundo o governo, esse tempo serviria para diminuir a expansão do vírus, já que entre a população de 30 milhões de habitantes, 3 milhões estão infectados.


O índice de pessoas contaminadas está crescendo, em 2001, aproximadamente 5,3 milhões pessoas contraíram a doença dos quais, segundo a OMS, menos de 1% realizaram o tratamento, o restante provavelmente morre sem saber sequer que tinha a doença.



Ana Paula da Costa Santos
N°03

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