sábado, 8 de dezembro de 2012

HIV AIDIS HENRIQUE JALDIN N°14


 Aids vem se alastrando no mundo inteiro. Mais de 14 milhões de crianças com menos de 15 anos - a maioria delas no sul da África - já perderam pai, mãe ou até mesmo ambos em conseqüências da síndrome da imunodeficiência adquirida. Na Ásia e no Leste Europeu, a situação vem se tornando cada vez mais drástica. Quase 600.000 de recém-nascidos são contagiados anualmente pelas suas mães com o vírus da Aids; por dia, morrem cerca de 1.400 crianças também em conseqüência da síndrome da imunodeficiência adquirida. A Kindernothilfe apóia 20 projetos, espalhados pelo mundo, que trabalham com crianças e jovens que sofrem com a doença.
 
Números e fatosA cada 6 segundos, uma pessoa se contamina com o HIV e a cada 10 segundos, morre uma pessoa em conseqüência da Aids. Atualmente, vivem mais de 40 milhões de pessoas contaminadas com o HIV/Aids no mundo, sendo que dessas mais de 50% são mulheres entre 15 e 24 anos de idade.
Mais de 95% das pessoas com HIV/Aids vivem em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. A região do mundo mais atingida pelo vírus se encontra na África sub-Saariana. O índice de contaminação tem aumentando intensivamente no Leste Europeu e na Ásia Central. Também na China, Índia, Indonésia e Vietnã, que representam no total mais de 40% da população mundial, o índice de novas contaminações aumentou rapidamente.
Apenas 7% das pessoas contaminadas pelo HIV em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos recebem medicação antiretroviral que é indispensável para continuarem a viver.
Pobreza e Aids: um círculo vicioso
Sem dinheiro, não há acesso ao ensino escolar, em contrapartida, a falta de educação escolar também acaba gerando uma defasagem de conhecimentos sobre os riscos latentes de contaminação e a prevenção de doenças. Desta forma, é que se inicia o círculo vicioso da pobreza e do HIV. Quem se contamina com o vírus da imunodeficiência não pode trabalhar mais, se não obtiver um tratamento com medicamentos caros. Os filhos são obrigados a garantir o sustento dos pais doentes e de toda a família. Sem contar que as crianças não podem freqüentar a escola, onde poderiam ser informadas sobre os riscos do HIV e como se proteger, evitando, assim, a contaminação com o vírus. O desconhecimento sobre o assunto acaba originando a exclusão social das pessoas contaminadas com o vírus do .

Região do mundo
Prevalência do HIV
em adultos
(idades 15–49)
Total HIV
casos
AIDS mortes
em 2005




África Subsaariana
6.1%
24.5m
2.0m
Em todo o mundo
1.0%
38.6m
2.8m
América do Norte
0.55%
1.3m
27.000
Europa Ocidental
0.3%
5.8m
12.000
Brasil
0.45%
1.0m
1.00


Centro-Oeste5,7%
(28.719)
Nordeste11,5%
(58.348)
Norte3,6%
(18.155)
Sudeste60%
(305.725)
Sul18,9%
(95.552)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

AIDS NA ÁFRICA

AIDS na África

A pobreza, a falta de informação e as guerras produziram uma bomba de efeito retardado que está dizimando a África: nas duas últimas décadas, a AIDS matou 17 milhões de pessoas no continente, quase tanto quanto catástrofes históricas como a gripe espanhola do início do século passado (20 milhões) e a peste negra, na Idade Média (25 milhões).
De cada três infectados pela AIDS no planeta, dois vivem na África. A cada minuto, oito novos doentes surgem no continente. Países como Zimbábue convivem com índices de contaminação de 25% da população. Para se ter uma idéia do que isso representa, o Brasil tem 540 mil pessoas infectadas, uma taxa de contaminação de 0,35% da população.
Na África do Sul, a incidência de estupros é epidêmica como a própria síndrome, e as duas estão vinculadas. Em certas regiões, cultiva-se a lenda de que um portador do HIV pode curar-se ao violentar uma virgem. Oficialmente, ocorrem 50 mil estupros por ano - há estimativas de que esse número seja superior a 1 milhão.
Países africanos mais atingidos pela AIDS.
Frágeis economias sofrem impacto da epidemia - O HIV se alastra livre e solto pelo continente, sem que os governos tomem medidas preventivas eficazes. Com exceção de Uganda, praticamente não há campanhas de prevenção, faltam testes de HIV e não há medicamentos para tratar os doentes. A razão, segundo especialistas, é a falta de vontade política dos governos de lidar com a doença e de tocar em assuntos tabus para a maioria das culturas africanas, como sexo, homossexualismo e "camisinha".
Muitos africanos ignoram o que seja AIDS. Eles acham que a doença é causada apenas pela pobreza, por bruxaria, inveja ou por maldição de espíritos antepassados. Esses mitos aumentam o estigma em torno da AIDS, mantida em segredo por doentes e familiares devido ao preconceito e ao isolamento a que são submetidos na comunidade.
O seminarista togolês Pierre Avonyo, que trabalhou com soropositivos em seu país de origem, afirma que a violência sexual contra as mulheres produzida por guerrilheiros e pelos próprios exércitos é a principal causa do aumento da incidência da AIDS. A doença também ameaça correr as frágeis economias dos países. O Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, por exemplo, será 17% menor em 10 anos por causa de AIDS. Empresas de vários países calculam perder entre 6% e 8% dos lucros em gastos com funcionários contaminados, incluindo o pagamento de funerais e medicamentos básicos.
O engenheiro belga Dirk Bogaert, que prestou assistência a doentes pela organização Médicos Sem Fronteiras em vários países da África, dá um exemplo de como a AIDS faz parte do cotidiano das empresas: ao contratar cinco motoristas para transportar remédios para regiões infectadas, ele afirma que um empregador precisa prever que, em dois anos, pelo menos um funcionário vai apresentar sintomas da doença. "A AIDS deixa de ser uma doença que a gente lê nos jornais, e passa a ser uma vivência de todo o dia" - afirma.
Governo brasileiro assinou convênios de cooperação com países africanos - Para desespero das grandes multinacionais farmacêuticas, o governo brasileiro assinou convênios de cooperação com Angola, Moçambique  Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe. A ajuda inclui transferência de tecnologia para a fabricação de medicamentos, treinamento no controle de qualidade das matérias-primas e orientação para a administração correta do tratamento. A guerra de patentes está em vigor na África do Sul. Os grandes laboratórios estão processando o governo, em uma tentativa de impedir a compra de medicamentos genéricos de outros países, como o Brasil e a Índia. As indústrias queixam-se de que o desrespeito às patentes causa prejuízos anuais de milhões de dólares. O país conquistou uma vitória na semana passada, quando a Merck anunciou a redução de preço dos seus medicamentos.
Patente - É uma espécie de registro de propriedade industrial ou intelectual de um determinado invento, que garante a seu criador a exclusividade na fabricação do produto e o retorno do investimento feito para desenvolver o projeto.
A quebra de patente - Também chamada de licença compulsória, significa que o governo de um país pode anular a exclusividade do fabricante sobre seu produto e permitir que outras fábricas copiem a invenção.

AIDS/HIV


AIDS/HIV

O que é HIV?
HIV (vírus da imunodeficiência humana) é o vírus que causa a AIDS. Este vírus pode ser transmitido de uma pessoa para outra quando o sangue. A contaminação geralmente ocorre é infectado por relação sexual ou contato de sangue saudável com o sangue contaminado. Além disso, mulheres grávidas infectadas podem transmitir o HIV para o bebê durante a gravidez ou parto, bem como através da amamentação. Algumas dessas pessoas irão desenvolver a AIDS como resultado de sua infecção pelo HIV. Entretanto nem todas.


O que é AIDS?

AIDS significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 

Adquirida - quer dizer que a doença não é hereditária, mas se desenvolve após o nascimento do contato com um agente causadores de doenças (neste caso, o HIV). 

Imunodeficiência - significa que a doença é caracterizada por um enfraquecimento do sistema imunológico. 

Síndrome - refere-se a um grupo de sintomas que indicam ou colectivamente caracterizam uma doença. No caso da Aids, isso pode incluir o desenvolvimento de determinadas infecções e/ou câncer, bem como uma diminuição no número de determinadas células do sistema imunológico de uma pessoa.

Um diagnóstico da Aids é feito por um médico específico usando parâmetros clínicos ou laboratoriais.

O que causa a AIDS? 

A AIDS é causada pela infecção por um vírus chamado vírus da imunodeficiência humana (HIV). Este vírus é transmitido de uma pessoa para outra através do sangue com sangue e contato sexual. Além disso, mulheres grávidas infectadas podem transmitir o HIV a seus bebês durante a gravidez ou parto, bem como através da amamentação. Pessoas com HIV têm o que é chamado de infecção pelo HIV. Algumas dessas pessoas irão desenvolver a AIDS como resultado de sua infecção pelo HIV.

Como o HIV causa a AIDS? 
O HIV destrói um certo tipo de célula do sangue (linfócitos T CD4 +), que é crucial para o funcionamento normal do sistema imunológico humano. De fato, a perda dessas células em pessoas com HIV é um preditor extremamente poderoso do desenvolvimento da AIDS. Estudos de milhares de pessoas têm revelado que a maioria das pessoas infectadas com o HIV são portadoras do vírus por muitos anos antes que o dano é feito o suficiente para o sistema imunológico de AIDS a se desenvolver. No entanto, testes sensíveis têm mostrado uma ligação forte entre a quantidade de VIH no sangue e diminuição de células CD4 + T e no desenvolvimento da AIDS. Reduzir a quantidade de vírus no corpo com as terapias anti-retrovirais podem reduzir drasticamente o ritmo da destruição do sistema imunológico de uma pessoa.

Sintomas da Aids

A AIDS não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. Geralmente estes sintomas aparecem de 2 a 4 semanas após a infecção. São eles:

  • Febre
  • Calafrios
  • Dor de cabeça
  • Dor de garganta
  • Dores musculares
  • Manchas na pele
  • Gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha.

domingo, 2 de dezembro de 2012

AIDS no Brasil e na Africa


A AIDS NO BRASIL

No Brasil, já foram notificados cerca de 360 mil casos de AIDS.Este número representa as notificações feitas desde a identificação do primeiro caso de AIDS, em 1980, até junho de 2004, . A taxa de incidência foi crescente até metade da década de 90, alcançando, em 1998, cerca de 20 casos de AIDS por 100 mil habitantes.
Do total de casos de AIDS, mais de 80% estavam concentrados nas Regiões Sudeste e Sul. O Sudeste é a região mais atingida desde o início da epidemia e, apesar da alta taxa de incidência, a única que mostra uma tendência de declínio desde 1998. Para as demais regiões, tem-se observado aumento das taxas de incidência de casos, principalmente na Região Sul.
Em 2004, pesquisa de abrangência nacional estimou que no Brasil cerca de 600 mil pessoas, entre 15 a 49 anos de idade, vivem com HIV e AIDS (0,61%). Este número está representado por cerca de 209 mil mulheres (0,42%) e 386 mil homens (0,80%).

A mesma pesquisa mostra que quase 91% da população brasileira de 15 a 54 anos citou a relação sexual como forma de transmissão do HIV e 94% citou o uso de preservativo como forma de prevenção da infecção. O conhecimento é maior entre as pessoas de 25 a 39 anos, entre os mais escolarizados e entre as pessoas residentes nas regiões Sul e Sudeste.
Os indicadores relacionados ao uso de preservativos mostram que aproximadamente 38% da população sexualmente ativa usou preservativo na última relação sexual, independentemente da parceria. Este número chega a 57% quando se consideram apenas os jovens de 15 a 24 anos. O uso de preservativos na última relação sexual com parceiro eventual foi de 67%. A proporção comparável em 1998 foi de 63,7%.
O país tem acumulado cerca de 170 mil óbitos por AIDS até dezembro de 2003. Até 1995, a curva de mortalidade acompanhava a de incidência de AIDS, quando atingiu a taxa de 9,7 óbitos por 100 mil habitantes. Após a introdução da política de acesso universal ao tratamento anti-retroviral, observou-se queda na mortalidade. A partir de 2000, evidencia-se estabilização em cerca de 6,3 óbitos por 100 mil, embora essa tendência seja bem mais evidente na Região Sudeste e entre os homens. Além disso, entre 1993 e 2003, observou-se um aumento de cerca de cinco anos na idade mediana dos óbitos por AIDS, em ambos os sexos, refletindo um aumento na sobrevida dos pacientes.

                                                             A AIDS na Africa


A AIDS é vista atualmente como uma ameaça ao continente africano, é uma tragédia sem previsões que assola grande parte dos países, pois diminui suas taxas de natalidade.

A AIDS é uma doença contagiosa que pode ser adquirida através de relações sexuais sem uso de preservativos, transfusão de sangue, drogas injetáveis com agulhas usadas. Ainda sem cura, atinge milhões de pessoas na África Subsaariana, o problema é tão grave que de cada cinco mortos um é de decorrência da AIDS.


Nos países Zâmbia e África do Sul, cerca de 20% de toda população adulta e jovem encontra-se contaminada com a doença; em Botsuana, cerca de 39% da população entre 15 e 49 anos estão com a doença e em Lesoto e Zimbábue, o percentual é de 20%, esses são dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).


O governo do Quênia, diante do flagelo provocado pela doença, sugeriu de forma ingênua que a população deixasse de fazer sexo por um período de dois anos. Segundo o governo, esse tempo serviria para diminuir a expansão do vírus, já que entre a população de 30 milhões de habitantes, 3 milhões estão infectados.


O índice de pessoas contaminadas está crescendo, em 2001, aproximadamente 5,3 milhões pessoas contraíram a doença dos quais, segundo a OMS, menos de 1% realizaram o tratamento, o restante provavelmente morre sem saber sequer que tinha a doença.



Ana Paula da Costa Santos
N°03

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

HIV. AIDS AFRICA E NO BRASIL



A Aids vem se alastrando no mundo inteiro. Mais de 14 milhões de crianças com menos de 15 anos - a maioria delas no sul da África - já perderam pai, mãe ou até mesmo ambos em conseqüências da síndrome da imunodeficiência adquirida. Na Ásia e no Leste Europeu, a situação vem se tornando cada vez mais drástica. Quase 600.000 de recém-nascidos são contagiados anualmente pelas suas mães com o vírus da Aids; por dia, morrem cerca de 1.400 crianças também em conseqüência da síndrome da imunodeficiência adquirida. A Kindernothilfe apóia 20 projetos, espalhados pelo mundo, que trabalham com crianças e jovens que sofrem com a doença.
AidswaisenfamilieFoto: Christoph Engel  
Números e fatos
A cada 6 segundos, uma pessoa se contamina com o HIV e a cada 10 segundos, morre uma pessoa em conseqüência da Aids. Atualmente, vivem mais de 40 milhões de pessoas contaminadas com o HIV/Aids no mundo, sendo que dessas mais de 50% são mulheres entre 15 e 24 anos de idade.
Mais de 95% das pessoas com HIV/Aids vivem em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. A região do mundo mais atingida pelo vírus se encontra na África sub-Saariana. O índice de contaminação tem aumentando intensivamente no Leste Europeu e na Ásia Central. Também na China, Índia, Indonésia e Vietnã, que representam no total mais de 40% da população mundial, o índice de novas contaminações aumentou rapidamente.
Apenas 7% das pessoas contaminadas pelo HIV em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos recebem medicação antiretroviral que é indispensável para continuarem a viver.
Pobreza e Aids: um círculo vicioso
Sem dinheiro, não há acesso ao ensino escolar, em contrapartida, a falta de educação escolar também acaba gerando uma defasagem de conhecimentos sobre os riscos latentes de contaminação e a prevenção de doenças. Desta forma, é que se inicia o círculo vicioso da pobreza e do HIV. Quem se contamina com o vírus da imunodeficiência não pode trabalhar mais, se não obtiver um tratamento com medicamentos caros. Os filhos são obrigados a garantir o sustento dos pais doentes e de toda a família. Sem contar que as crianças não podem freqüentar a escola, onde poderiam ser informadas sobre os riscos do HIV e como se proteger, evitando, assim, a contaminação com o vírus. O desconhecimento sobre o assunto acaba originando a exclusão social das pessoas contaminadas com o vírus do HIV. Em muitas regiões, a síndrome da imunodeficiência é conhecida como um castigo de Deus e, por isto, as pessoas contaminadas acabam sendo vítimas de discriminação.
Teo Muyinza, Oma von Akim - 4 ihrer Kinder starben an AidsFoto: Pascal Rest 
Medicamentos caros
Os medicamentos de alto custo prolongam a vida das pessoas contaminadas pelo vírus, os mesmos, no entanto, são muito caros para a população dos países em desenvolvimento. Outro aspecto importante é a falta de medicação adequada às necessidades das crianças contaminadas pela Aids.
O que tem feito a Kindernothilfe?
A criação de programas de prevenção, o tratamento das pessoas contaminadas e dar perspectivas de vida para órfãos da Aids, são algumas estratégias para controlar a pandemia e possibilitar uma vida digna às vítimas.
A Kindernothilfe incentiva projetos que exercem um trabalho de esclarecimento e dão assistência às pessoas contaminadas pelo HIV e suas vitimas, familiares, por exemplo, que sofrem em conseqüência da Aids. Juntamente com estes projetos, os grupos de auto-ajuda exercem um papel fundamental em programas educativos, de saúde e subsistência. Nestes grupos, geralmente, trabalham pessoas que perderam familiares devido à Aids.
Em projetos-pilotos na Índia, meninas e meninos recebem tratamento pediátrico com a Terapia Anti-Retroviral (TARV). Sem o TARV, estas crianças teriam uma expectativa de vida de 8 a 10 anos. A terapia é como se fosse um presente da vida para elas. Devido a falta de medicação pediátrica para o tratamento da Aids em crianças, projetos como este, só podem ter continuidade em comunidades onde haja médicos especializados para prescrever o TARV e acompanhar o tratamento.
A Kindernothilfe como membro da „Ação de União contra a Aids" ,se engaja para que os governos e a indústria farmacêutica tomem as medidas necessárias para conter efetivamente a pandemia da Aids. Para isto, é fundamental o aumento do fluxo de recursos financeiros assim como o desenvolvimento de medicamentos pediátricos menos complexos e mais acessíveis ao bolso da população carente, para que as crianças portadoras do vírus de fato possam ser tratadas

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Região do mundo
Prevalência do HIV
em adultos
(idades 15–49)
Total HIV
casos
AIDS mortes
em 2005




África Subsaariana
6.1%
24.5m
2.0m
Em todo o mundo
1.0%
38.6m
2.8m
América do Norte
0.55%
1.3m
27.000
Europa Ocidental
0.3%
5.8m
12.000
Brasil
0.45%
1.0m
1.00

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Novas Verdades"

Decidi compartilhar com vocês um vídeo que achei bem interessante. Que quebra alguns estereótipos que a sociedade criou com a AIDS. Espero que gostem e quebrem alguns preconceitos também!


Raul Madeira.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012



3°D n°11

Aids, na sigla traduzida do inglês, significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. A doença se manisfesta após a infecção do organismo humano pelo HIV, ou Vírus da Imunodeficiência Humana, também traduzido da sigla em inglês.



Imunodeficiência é uma inabilidade do sistema de defesa do organismo para se proteger contra microorganismos invasores, como o vírus HIV. A Aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).



já o Hiv , O Vírus da Imunodeficiência Adquirida é o vírus causador da Aids. Ao entrar no organismo humano, ele se instala nas células do sistema imunológico, responsáveis pela defesa do corpo. As células mais atingidas pelo HIV são os linfócitos CD4+, justamente aquelas que comandam a resposta específica do corpo diante de agentes como vírus e bactérias.



O HIV causa A Aids através do organismo , que acaba prejudicando as defesas do organismo contra infecções e outras doenças.



HIV é o virus da imunodeficiencia humana. Aids é o nome da doença causada por esse vírus. Ha pessoas que sao portadoras de HIV mas nao tem queda da imunidade ou qualquer outro sinal da doença (chamadas de HIV positivas ou soropositivas).
Centro-Oeste5,7%
(28.719)
Nordeste11,5%
(58.348)
Norte3,6%
(18.155)
Sudeste60%
(305.725)
Sul18,9%
(95.552)
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS
 
A região Sul segue a tendência de estabilização do país, porém em patamares elevados – a
cada 100 mil habitantes em 2000, existiam 26,3 casos. Em 2006, a taxa passou para 27,6. No Sudeste, há discreta queda: de 24,4 em 2000 para 19,9 em 2007. No Centro-Oeste, essa queda se apresenta a partir de 2003. Eram 21,3 casos a cada 100 mil habitantes em 2003 e 15,1 em 2007.
Há discreto aumento da taxa de incidência no Nordeste e mais acentuado no Norte. No primeiro, o índice subiu de 6,9 para 10,8 de 2000 para 2007. E de 6,8 para 15,2 no Norte.
Taxa de incidência (número de casos de aids a cada 100 mil habitantes) por região – 2002 e 2006
20002007*
Centro-Oeste13,915,1
Nordeste6,910,8
Norte6,815,2
Sudeste24,419,9
Sul26,327,6
Brasil17,717,8
http://noticias.r7.com/saude/noticias/entenda-a-diferenca-entre-aids-e-hiv-20091201.html

Tratamento gratuito

Oi gente, muito boa a pesquisa de voces. Voces sabiam que o tratamento da Aids no Brasil é gratuito? Legal né, por que em alguns paises isso não acontece.
Que tal voces pesquisarem quais paises não cobrem o tratamento dos doentes de Aids!
Bom trabalho
Prof Ieda

Incidência de HIV/AIDS no Brasil e na África

As cidades com maior incidência do HIV proporcionalmente à população


1º) Porto Alegre (RS)
2º) Alvorada (RS)
3º) Balneário Camboriú (SC)
4º) Uruguaiana (RS)
5º) Sapucaia do Sul (RS)

6º) Criciúma (SC)
7º) Biguaçu (SC)
8º) Pinhais (PR)
9º) Florianópolis (SC)
10º) Canoas (RS)
11º) São José (SC)
12º) São Leopoldo (RS)
13º) Esteio (RS)
14º) Itajaí (RS)
15º) Japeri (RJ)

 
 
 



AIDS na África

A África enfrenta inúmeros problemas, especialmente sociais. No entanto, nas últimas décadas uma doença tem impedido o desenvolvimento do continente, a AIDS. A contaminação começou no início dos anos 80, expandindo-se rapidamente, pois em 1990 já existiam 10 milhões de infectados.

A partir dessa década até os dias atuais o número de infectados elevou-se mais de quatro vezes, são aproximadamente 42 milhões em todo continente. Resultando em uma mortandade de 22 milhões de pessoas e 13 milhões de órfãos.

A doença tem uma participação negativa na configuração do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos países africanos no que diz respeito à esperança de vida, isso porque o índice de mortalidade é alto.

O impacto da AIDS não se restringe somente à perda de vidas, mas também interfere diretamente na composição da PEA (População Economicamente Ativa) dos países, camada da população composta por adultos que se encontram inseridos no mercado de trabalho e podem gerar renda, pois pode comprometer um possível desenvolvimento.

Grande parte dos países africanos está perdendo maciçamente seus adultos, por exemplo, um em cada três adultos está contaminado em Botsuana, Lesoto, Suazilândia e Zimbábue; um em cada cinco adultos se encontra infectado na Namíbia, África do Sul e Zâmbia; e um em cada vinte nos outros países.

Na África, a doença atinge todas as classes sociais, professores, agricultores, operários e funcionários públicos, entre outros. Para se ter um ideia, somente Zâmbia teve um baixa de 1.300 professores em consequência da AIDS, ou seja, dois terços dos formandos de um ano. Estimativas revelam que até 2020 os países africanos deverão perder um quatro da força de trabalho.

A África Subsaariana responde por 70% dos casos de AIDS, no entanto, isso não quer dizer que a África Islâmica esteja imune dos profundos impactos decorrentes da doença. Os rumos da epidemia são determinados pelos aspectos sociais e as iniciativas implantadas para contê-la. As perspectivas são pessimistas quanto ao número de contaminação, calcula-se que até 2025 a África tenha, aproximadamente, 200 milhões de pessoas contaminadas.





sábado, 10 de novembro de 2012

AIDS no Brasil e na Africa


AIDS: apesar do suposto controle, Brasil registra quase 600 mil casos desde sua descoberta.
De 2002 a 2007, houve redução, mas número de casos voltou a aumentar.
Os números do Ministério da Saúde mostram que o Brasil está perto de registrar o caso número 600 mil de AIDS no país. Desde o primeiro caso, em 1980, até a última atualização (junho/2010), foram contabilizados 592.914 casos de infecção pelo vírus HIV. Destes, 38.538 casos foram notificados em 2009.
A doença aumentou progressivamente no Brasil até 2002, depois chegou a apresentar uma redução gradual até 2007, mas nos últimos anos voltou a crescer. Em 2009, houve aumento de 2,9% em relação ao ano anterior.
O que vem diminuindo significativamente é a transmissão vertical, de mãe para filho. Entre 1980 e 1997, 46% das crianças menores de um ano, filhos de portadores do vírus, eram acometidos pela doença. Em 2009 esse percentual caiu para 18%.

No mundo, casos diminuíram 20%.
Desde que foi descoberta, a epidemia já deixou mais de 60 milhões de pessoas infectadas e gerou quase 30 milhões de óbitos relacionados ao HIV pelo globo. Mesmo com uma redução de quase 20% nas novas infecções nos últimos 10 anos, em regiões como a África Subsaariana estima-se que existam 22 milhões de pessoas vivendo com HIV, o que representa 5% do total de habitantes.

1/3 dos infectados recebe coquetel de medicamentos
Aproximadamente 10 milhões de pessoas no mundo precisam de tratamento, mas não têm acesso. Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o tratamento antirretroviral para todos os que o solicitam. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 200 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratarem-se da doença. Isto significa US$427 milhões por ano de despesa do Brasil com tratamento e cuidados com os infectados.
Apesar de o acesso e a evolução do tratamento levar ao aumento da sobrevida dos portadores do HIV/AIDS, não se pode perder o medo e o cuidado, pois ainda se trata de uma doença incurável e que leva à morte cerca de 10 mil pessoas ao ano no Brasil.
Segundo o Boletim Epidemiológico Brasileiro de 2007, 90% das pessoas no Sudeste do Brasil continuavam vivas após cinco anos do diagnóstico, enquanto que, no Norte, o percentual cai para 78%.
A doença se iniciou nos grandes centros urbanos, mas passou a chegar a locais cada vez mais remotos. Nos últimos 10 anos (1999 a 2009), enquanto a taxa de incidência caiu no Sudeste de 25 casos para 20 casos a cada 100 mil habitantes, cresceu nas demais regiões: 
. De 23 para 32 casos no Sul; 
. De 12 para 18 no Centro-Oeste; 
. De 6 para 14 no Nordeste e 
. Acentuadamente na região Norte, que passou de 7 para 20 casos a cada 100 mil habitantes.

Faixa etária e diferenças entre gêneros
A maior taxa de incidência encontra-se entre pessoas com idades de 35 a 39 anos; 58 para homens e 36 para mulheres (a cada 100 mil habitantes). Mas ao longo do tempo, as taxas de incidência entre pessoas mais velhas aumentaram consideravelmente, chegando a dobrar entre pessoas acima dos 60 anos nos 10 últimos anos.
Analisando a diferença entre os gêneros, a única faixa etária em que o número de casos de AIDS é maior entre as mulheres é a de jovens entre 13 a 19 anos, que apresentam incidência de 3,1 a cada 100 mil habitantes (enquanto entre homens a incidência é de 2,4).


AIDS na África

A pobreza, a falta de informação e as guerras produziram uma bomba de efeito retardado que está dizimando a África: nas duas últimas décadas, a AIDS matou 17 milhões de pessoas no continente, quase tanto quanto catástrofes históricas como a gripe espanhola do início do século passado (20 milhões) e a peste negra, na Idade Média (25 milhões).
De cada três infectados pela AIDS no planeta, dois vivem na África.
Enquanto na Europa, nos Estados Unidos e mesmo no Brasil às campanhas de prevenção e novas drogas têm conseguido deter a epidemia e prolongar a vida de portadores do HIV, para os africanos contaminados praticamente não há esperança.
A cada minuto, oito novos doentes surgem no continente. Na África subsaariana, a mais afetada do mundo, o número de pessoas infectadas com o HIV subiu para 25,3 milhões em 2000, segundo um relatório do Programa da Organização das Nações Unidas para AIDS (Unaids).
Em consequência da doença, a expectativa média de vida em algumas nações recuou em até 17 anos - sobretudo no sul da África, onde países como Zimbábue convivem com índices de contaminação de 25% da população. Para se ter uma ideia do que isso representa, o Brasil tem 600 mil pessoas infectadas, uma taxa de contaminação de 0,35% da população.
Por causa da devastação causada pela doença, nos próximos cinco anos a expectativa de vida no continente deve retroceder aos níveis dos anos 60, caindo de 59 para 45 anos em média.
A África do Sul, que marcou a história da medicina ao realizar o primeiro transplante de coração, em 1967, tem hoje 4,2 milhões de pessoas infectadas - o maior número de soropositivos do mundo. No país, a incidência de estupros é epidêmica como a própria síndrome, e as duas estão vinculadas. 

Em certas regiões, cultiva-se a lenda de que um portador do HIV pode curar-se ao violentar uma virgem. Oficialmente, ocorrem 50 mil estupros por ano - há estimativas de que esse número seja superior a 1 milhão.
Frágeis economias sofrem impacto da epidemia - O HIV se alastra livre e solto pelo continente, sem que os governos tomem medidas preventivas eficazes. 

Com exceção de Uganda, praticamente não há campanhas de prevenção, faltam testes de HIV e não há medicamentos para tratar os doentes. A razão, segundo especialistas, é a falta de vontade política dos governos de lidar com a doença e de tocar em assuntos tabus para a maioria das culturas africanas, como sexo, homossexualismo e "camisinha".
Muitos africanos ignoram o que seja AIDS. Eles acham que a doença é causada apenas pela pobreza, por bruxaria, inveja ou por maldição de espíritos antepassados. Esses mitos aumentam o estigma em torno da AIDS, mantida em segredo por doentes e familiares devido ao preconceito e ao isolamento a que são submetidos na comunidade.. 

O Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, por exemplo, será 17% menor em 10 anos por causa de AIDS. Empresas de vários países calculam perder entre 6% e 8% dos lucros em gastos com funcionários contaminados, incluindo o pagamento de funerais e medicamentos básicos.
O engenheiro belga Dirk Bogaert, que prestou assistência a doentes pela organização Médicos Sem Fronteiras em vários países da África, dá um exemplo de como a AIDS faz parte do cotidiano das empresas: ao contratar cinco motoristas para transportar remédios para regiões infectadas, ele afirma que um empregador precisa prever que, em dois anos, pelo menos um funcionário vai apresentar sintomas da doença. A AIDS deixa de ser uma doença que a gente lê nos jornais, e passa a ser uma vivência de todo o dia - afirma.

Governo brasileiro assinou convênios de cooperação com países africanos - Para desespero das grandes multinacionais farmacêuticas, o governo brasileiro assinou convênios de cooperação com Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe. A ajuda inclui transferência de tecnologia para a fabricação de medicamentos, treinamento no controle de qualidade das matérias-primas e orientação para a administração correta do tratamento. A guerra de patentes está em vigor na África do Sul. 

http://www.mundovestibular.com.br/articles/4264/1/A-AIDS-NA-AFRICA/Paacutegina1.html