sexta-feira, 30 de novembro de 2012

HIV. AIDS AFRICA E NO BRASIL



A Aids vem se alastrando no mundo inteiro. Mais de 14 milhões de crianças com menos de 15 anos - a maioria delas no sul da África - já perderam pai, mãe ou até mesmo ambos em conseqüências da síndrome da imunodeficiência adquirida. Na Ásia e no Leste Europeu, a situação vem se tornando cada vez mais drástica. Quase 600.000 de recém-nascidos são contagiados anualmente pelas suas mães com o vírus da Aids; por dia, morrem cerca de 1.400 crianças também em conseqüência da síndrome da imunodeficiência adquirida. A Kindernothilfe apóia 20 projetos, espalhados pelo mundo, que trabalham com crianças e jovens que sofrem com a doença.
AidswaisenfamilieFoto: Christoph Engel  
Números e fatos
A cada 6 segundos, uma pessoa se contamina com o HIV e a cada 10 segundos, morre uma pessoa em conseqüência da Aids. Atualmente, vivem mais de 40 milhões de pessoas contaminadas com o HIV/Aids no mundo, sendo que dessas mais de 50% são mulheres entre 15 e 24 anos de idade.
Mais de 95% das pessoas com HIV/Aids vivem em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. A região do mundo mais atingida pelo vírus se encontra na África sub-Saariana. O índice de contaminação tem aumentando intensivamente no Leste Europeu e na Ásia Central. Também na China, Índia, Indonésia e Vietnã, que representam no total mais de 40% da população mundial, o índice de novas contaminações aumentou rapidamente.
Apenas 7% das pessoas contaminadas pelo HIV em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos recebem medicação antiretroviral que é indispensável para continuarem a viver.
Pobreza e Aids: um círculo vicioso
Sem dinheiro, não há acesso ao ensino escolar, em contrapartida, a falta de educação escolar também acaba gerando uma defasagem de conhecimentos sobre os riscos latentes de contaminação e a prevenção de doenças. Desta forma, é que se inicia o círculo vicioso da pobreza e do HIV. Quem se contamina com o vírus da imunodeficiência não pode trabalhar mais, se não obtiver um tratamento com medicamentos caros. Os filhos são obrigados a garantir o sustento dos pais doentes e de toda a família. Sem contar que as crianças não podem freqüentar a escola, onde poderiam ser informadas sobre os riscos do HIV e como se proteger, evitando, assim, a contaminação com o vírus. O desconhecimento sobre o assunto acaba originando a exclusão social das pessoas contaminadas com o vírus do HIV. Em muitas regiões, a síndrome da imunodeficiência é conhecida como um castigo de Deus e, por isto, as pessoas contaminadas acabam sendo vítimas de discriminação.
Teo Muyinza, Oma von Akim - 4 ihrer Kinder starben an AidsFoto: Pascal Rest 
Medicamentos caros
Os medicamentos de alto custo prolongam a vida das pessoas contaminadas pelo vírus, os mesmos, no entanto, são muito caros para a população dos países em desenvolvimento. Outro aspecto importante é a falta de medicação adequada às necessidades das crianças contaminadas pela Aids.
O que tem feito a Kindernothilfe?
A criação de programas de prevenção, o tratamento das pessoas contaminadas e dar perspectivas de vida para órfãos da Aids, são algumas estratégias para controlar a pandemia e possibilitar uma vida digna às vítimas.
A Kindernothilfe incentiva projetos que exercem um trabalho de esclarecimento e dão assistência às pessoas contaminadas pelo HIV e suas vitimas, familiares, por exemplo, que sofrem em conseqüência da Aids. Juntamente com estes projetos, os grupos de auto-ajuda exercem um papel fundamental em programas educativos, de saúde e subsistência. Nestes grupos, geralmente, trabalham pessoas que perderam familiares devido à Aids.
Em projetos-pilotos na Índia, meninas e meninos recebem tratamento pediátrico com a Terapia Anti-Retroviral (TARV). Sem o TARV, estas crianças teriam uma expectativa de vida de 8 a 10 anos. A terapia é como se fosse um presente da vida para elas. Devido a falta de medicação pediátrica para o tratamento da Aids em crianças, projetos como este, só podem ter continuidade em comunidades onde haja médicos especializados para prescrever o TARV e acompanhar o tratamento.
A Kindernothilfe como membro da „Ação de União contra a Aids" ,se engaja para que os governos e a indústria farmacêutica tomem as medidas necessárias para conter efetivamente a pandemia da Aids. Para isto, é fundamental o aumento do fluxo de recursos financeiros assim como o desenvolvimento de medicamentos pediátricos menos complexos e mais acessíveis ao bolso da população carente, para que as crianças portadoras do vírus de fato possam ser tratadas

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Região do mundo
Prevalência do HIV
em adultos
(idades 15–49)
Total HIV
casos
AIDS mortes
em 2005




África Subsaariana
6.1%
24.5m
2.0m
Em todo o mundo
1.0%
38.6m
2.8m
América do Norte
0.55%
1.3m
27.000
Europa Ocidental
0.3%
5.8m
12.000
Brasil
0.45%
1.0m
1.00

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Novas Verdades"

Decidi compartilhar com vocês um vídeo que achei bem interessante. Que quebra alguns estereótipos que a sociedade criou com a AIDS. Espero que gostem e quebrem alguns preconceitos também!


Raul Madeira.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012



3°D n°11

Aids, na sigla traduzida do inglês, significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. A doença se manisfesta após a infecção do organismo humano pelo HIV, ou Vírus da Imunodeficiência Humana, também traduzido da sigla em inglês.



Imunodeficiência é uma inabilidade do sistema de defesa do organismo para se proteger contra microorganismos invasores, como o vírus HIV. A Aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).



já o Hiv , O Vírus da Imunodeficiência Adquirida é o vírus causador da Aids. Ao entrar no organismo humano, ele se instala nas células do sistema imunológico, responsáveis pela defesa do corpo. As células mais atingidas pelo HIV são os linfócitos CD4+, justamente aquelas que comandam a resposta específica do corpo diante de agentes como vírus e bactérias.



O HIV causa A Aids através do organismo , que acaba prejudicando as defesas do organismo contra infecções e outras doenças.



HIV é o virus da imunodeficiencia humana. Aids é o nome da doença causada por esse vírus. Ha pessoas que sao portadoras de HIV mas nao tem queda da imunidade ou qualquer outro sinal da doença (chamadas de HIV positivas ou soropositivas).
Centro-Oeste5,7%
(28.719)
Nordeste11,5%
(58.348)
Norte3,6%
(18.155)
Sudeste60%
(305.725)
Sul18,9%
(95.552)
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS
 
A região Sul segue a tendência de estabilização do país, porém em patamares elevados – a
cada 100 mil habitantes em 2000, existiam 26,3 casos. Em 2006, a taxa passou para 27,6. No Sudeste, há discreta queda: de 24,4 em 2000 para 19,9 em 2007. No Centro-Oeste, essa queda se apresenta a partir de 2003. Eram 21,3 casos a cada 100 mil habitantes em 2003 e 15,1 em 2007.
Há discreto aumento da taxa de incidência no Nordeste e mais acentuado no Norte. No primeiro, o índice subiu de 6,9 para 10,8 de 2000 para 2007. E de 6,8 para 15,2 no Norte.
Taxa de incidência (número de casos de aids a cada 100 mil habitantes) por região – 2002 e 2006
20002007*
Centro-Oeste13,915,1
Nordeste6,910,8
Norte6,815,2
Sudeste24,419,9
Sul26,327,6
Brasil17,717,8
http://noticias.r7.com/saude/noticias/entenda-a-diferenca-entre-aids-e-hiv-20091201.html

Tratamento gratuito

Oi gente, muito boa a pesquisa de voces. Voces sabiam que o tratamento da Aids no Brasil é gratuito? Legal né, por que em alguns paises isso não acontece.
Que tal voces pesquisarem quais paises não cobrem o tratamento dos doentes de Aids!
Bom trabalho
Prof Ieda

Incidência de HIV/AIDS no Brasil e na África

As cidades com maior incidência do HIV proporcionalmente à população


1º) Porto Alegre (RS)
2º) Alvorada (RS)
3º) Balneário Camboriú (SC)
4º) Uruguaiana (RS)
5º) Sapucaia do Sul (RS)

6º) Criciúma (SC)
7º) Biguaçu (SC)
8º) Pinhais (PR)
9º) Florianópolis (SC)
10º) Canoas (RS)
11º) São José (SC)
12º) São Leopoldo (RS)
13º) Esteio (RS)
14º) Itajaí (RS)
15º) Japeri (RJ)

 
 
 



AIDS na África

A África enfrenta inúmeros problemas, especialmente sociais. No entanto, nas últimas décadas uma doença tem impedido o desenvolvimento do continente, a AIDS. A contaminação começou no início dos anos 80, expandindo-se rapidamente, pois em 1990 já existiam 10 milhões de infectados.

A partir dessa década até os dias atuais o número de infectados elevou-se mais de quatro vezes, são aproximadamente 42 milhões em todo continente. Resultando em uma mortandade de 22 milhões de pessoas e 13 milhões de órfãos.

A doença tem uma participação negativa na configuração do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos países africanos no que diz respeito à esperança de vida, isso porque o índice de mortalidade é alto.

O impacto da AIDS não se restringe somente à perda de vidas, mas também interfere diretamente na composição da PEA (População Economicamente Ativa) dos países, camada da população composta por adultos que se encontram inseridos no mercado de trabalho e podem gerar renda, pois pode comprometer um possível desenvolvimento.

Grande parte dos países africanos está perdendo maciçamente seus adultos, por exemplo, um em cada três adultos está contaminado em Botsuana, Lesoto, Suazilândia e Zimbábue; um em cada cinco adultos se encontra infectado na Namíbia, África do Sul e Zâmbia; e um em cada vinte nos outros países.

Na África, a doença atinge todas as classes sociais, professores, agricultores, operários e funcionários públicos, entre outros. Para se ter um ideia, somente Zâmbia teve um baixa de 1.300 professores em consequência da AIDS, ou seja, dois terços dos formandos de um ano. Estimativas revelam que até 2020 os países africanos deverão perder um quatro da força de trabalho.

A África Subsaariana responde por 70% dos casos de AIDS, no entanto, isso não quer dizer que a África Islâmica esteja imune dos profundos impactos decorrentes da doença. Os rumos da epidemia são determinados pelos aspectos sociais e as iniciativas implantadas para contê-la. As perspectivas são pessimistas quanto ao número de contaminação, calcula-se que até 2025 a África tenha, aproximadamente, 200 milhões de pessoas contaminadas.





sábado, 10 de novembro de 2012

AIDS no Brasil e na Africa


AIDS: apesar do suposto controle, Brasil registra quase 600 mil casos desde sua descoberta.
De 2002 a 2007, houve redução, mas número de casos voltou a aumentar.
Os números do Ministério da Saúde mostram que o Brasil está perto de registrar o caso número 600 mil de AIDS no país. Desde o primeiro caso, em 1980, até a última atualização (junho/2010), foram contabilizados 592.914 casos de infecção pelo vírus HIV. Destes, 38.538 casos foram notificados em 2009.
A doença aumentou progressivamente no Brasil até 2002, depois chegou a apresentar uma redução gradual até 2007, mas nos últimos anos voltou a crescer. Em 2009, houve aumento de 2,9% em relação ao ano anterior.
O que vem diminuindo significativamente é a transmissão vertical, de mãe para filho. Entre 1980 e 1997, 46% das crianças menores de um ano, filhos de portadores do vírus, eram acometidos pela doença. Em 2009 esse percentual caiu para 18%.

No mundo, casos diminuíram 20%.
Desde que foi descoberta, a epidemia já deixou mais de 60 milhões de pessoas infectadas e gerou quase 30 milhões de óbitos relacionados ao HIV pelo globo. Mesmo com uma redução de quase 20% nas novas infecções nos últimos 10 anos, em regiões como a África Subsaariana estima-se que existam 22 milhões de pessoas vivendo com HIV, o que representa 5% do total de habitantes.

1/3 dos infectados recebe coquetel de medicamentos
Aproximadamente 10 milhões de pessoas no mundo precisam de tratamento, mas não têm acesso. Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o tratamento antirretroviral para todos os que o solicitam. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 200 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratarem-se da doença. Isto significa US$427 milhões por ano de despesa do Brasil com tratamento e cuidados com os infectados.
Apesar de o acesso e a evolução do tratamento levar ao aumento da sobrevida dos portadores do HIV/AIDS, não se pode perder o medo e o cuidado, pois ainda se trata de uma doença incurável e que leva à morte cerca de 10 mil pessoas ao ano no Brasil.
Segundo o Boletim Epidemiológico Brasileiro de 2007, 90% das pessoas no Sudeste do Brasil continuavam vivas após cinco anos do diagnóstico, enquanto que, no Norte, o percentual cai para 78%.
A doença se iniciou nos grandes centros urbanos, mas passou a chegar a locais cada vez mais remotos. Nos últimos 10 anos (1999 a 2009), enquanto a taxa de incidência caiu no Sudeste de 25 casos para 20 casos a cada 100 mil habitantes, cresceu nas demais regiões: 
. De 23 para 32 casos no Sul; 
. De 12 para 18 no Centro-Oeste; 
. De 6 para 14 no Nordeste e 
. Acentuadamente na região Norte, que passou de 7 para 20 casos a cada 100 mil habitantes.

Faixa etária e diferenças entre gêneros
A maior taxa de incidência encontra-se entre pessoas com idades de 35 a 39 anos; 58 para homens e 36 para mulheres (a cada 100 mil habitantes). Mas ao longo do tempo, as taxas de incidência entre pessoas mais velhas aumentaram consideravelmente, chegando a dobrar entre pessoas acima dos 60 anos nos 10 últimos anos.
Analisando a diferença entre os gêneros, a única faixa etária em que o número de casos de AIDS é maior entre as mulheres é a de jovens entre 13 a 19 anos, que apresentam incidência de 3,1 a cada 100 mil habitantes (enquanto entre homens a incidência é de 2,4).


AIDS na África

A pobreza, a falta de informação e as guerras produziram uma bomba de efeito retardado que está dizimando a África: nas duas últimas décadas, a AIDS matou 17 milhões de pessoas no continente, quase tanto quanto catástrofes históricas como a gripe espanhola do início do século passado (20 milhões) e a peste negra, na Idade Média (25 milhões).
De cada três infectados pela AIDS no planeta, dois vivem na África.
Enquanto na Europa, nos Estados Unidos e mesmo no Brasil às campanhas de prevenção e novas drogas têm conseguido deter a epidemia e prolongar a vida de portadores do HIV, para os africanos contaminados praticamente não há esperança.
A cada minuto, oito novos doentes surgem no continente. Na África subsaariana, a mais afetada do mundo, o número de pessoas infectadas com o HIV subiu para 25,3 milhões em 2000, segundo um relatório do Programa da Organização das Nações Unidas para AIDS (Unaids).
Em consequência da doença, a expectativa média de vida em algumas nações recuou em até 17 anos - sobretudo no sul da África, onde países como Zimbábue convivem com índices de contaminação de 25% da população. Para se ter uma ideia do que isso representa, o Brasil tem 600 mil pessoas infectadas, uma taxa de contaminação de 0,35% da população.
Por causa da devastação causada pela doença, nos próximos cinco anos a expectativa de vida no continente deve retroceder aos níveis dos anos 60, caindo de 59 para 45 anos em média.
A África do Sul, que marcou a história da medicina ao realizar o primeiro transplante de coração, em 1967, tem hoje 4,2 milhões de pessoas infectadas - o maior número de soropositivos do mundo. No país, a incidência de estupros é epidêmica como a própria síndrome, e as duas estão vinculadas. 

Em certas regiões, cultiva-se a lenda de que um portador do HIV pode curar-se ao violentar uma virgem. Oficialmente, ocorrem 50 mil estupros por ano - há estimativas de que esse número seja superior a 1 milhão.
Frágeis economias sofrem impacto da epidemia - O HIV se alastra livre e solto pelo continente, sem que os governos tomem medidas preventivas eficazes. 

Com exceção de Uganda, praticamente não há campanhas de prevenção, faltam testes de HIV e não há medicamentos para tratar os doentes. A razão, segundo especialistas, é a falta de vontade política dos governos de lidar com a doença e de tocar em assuntos tabus para a maioria das culturas africanas, como sexo, homossexualismo e "camisinha".
Muitos africanos ignoram o que seja AIDS. Eles acham que a doença é causada apenas pela pobreza, por bruxaria, inveja ou por maldição de espíritos antepassados. Esses mitos aumentam o estigma em torno da AIDS, mantida em segredo por doentes e familiares devido ao preconceito e ao isolamento a que são submetidos na comunidade.. 

O Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, por exemplo, será 17% menor em 10 anos por causa de AIDS. Empresas de vários países calculam perder entre 6% e 8% dos lucros em gastos com funcionários contaminados, incluindo o pagamento de funerais e medicamentos básicos.
O engenheiro belga Dirk Bogaert, que prestou assistência a doentes pela organização Médicos Sem Fronteiras em vários países da África, dá um exemplo de como a AIDS faz parte do cotidiano das empresas: ao contratar cinco motoristas para transportar remédios para regiões infectadas, ele afirma que um empregador precisa prever que, em dois anos, pelo menos um funcionário vai apresentar sintomas da doença. A AIDS deixa de ser uma doença que a gente lê nos jornais, e passa a ser uma vivência de todo o dia - afirma.

Governo brasileiro assinou convênios de cooperação com países africanos - Para desespero das grandes multinacionais farmacêuticas, o governo brasileiro assinou convênios de cooperação com Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe. A ajuda inclui transferência de tecnologia para a fabricação de medicamentos, treinamento no controle de qualidade das matérias-primas e orientação para a administração correta do tratamento. A guerra de patentes está em vigor na África do Sul. 

http://www.mundovestibular.com.br/articles/4264/1/A-AIDS-NA-AFRICA/Paacutegina1.html

Entenda como o HIV (VIH) é transmitido e como evitar a AIDS (SIDA).

SIDA é a sigla em português para AIDS, que significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). Todos os países de língua latina usam o termo SIDA e VIH, exceto no Brasil onde a imprensa popularizou os termos em inglês AIDS e HIV.

A AIDS é uma doença infecciosa, transmitida por um vírus chamado HIV. Para ter AIDS é preciso estar contaminado com o vírus HIV; não existe AIDS sem a presença do vírus.
Só se contrai o vírus HIV de uma pessoa infectada pelo mesmo; ou seja, o vírus precisa ir de uma pessoa para a outra. Não se pega AIDS tendo relações sexuais com alguém que não tenha o vírus, do mesmo modo que não se pega AIDS se masturbando sozinho. Também não se pega AIDS através de transfusão de sangue não contaminado. Esta informação pode parecer banal, mas muitas pessoas ainda acham que a AIDS pode ser transmitida apenas pelo sexo, independente da situação de saúde do (a) parceiro (a).

É importante diferenciar o HIV da AIDS. HIV é o vírus, enquanto que a AIDS é a doença causada pelo vírus; é possível ter o HIV e não ter AIDS, já que algumas pessoas são carreadoras assintomáticas do vírus. Na verdade, a maioria das pessoas passa vários anos tendo o HIV, mas sem desenvolver sintomas da AIDS. A média de tempo entre a contaminação com o vírus e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.
Atenção: A AIDS AINDA NÃO TEM CURA. Os tratamentos avançaram muito nas últimas décadas, mas ainda não existe cura para a doença.

Para se desenvolver a doença, o vírus precisa ter contato com a circulação sanguínea. Portanto, o simples contato com a pele não é suficiente para a transmissão da doença. A pele é o nosso principal organismo de defesa, funcionando como uma armadura, impedindo que germes do ambiente tenham acesso ao interior do nosso organismo. O simples contato de sangue na pele não é suficiente para se contrair o HIV, contanto que a mesma esteja íntegra, ou seja, sem feridas.

Se a pele é uma ótima barreira, o mesmo não podemos dizer das mucosas, como a glande do pênis, o ânus e a mucosa da vagina que apresentam poros que possibilitam a invasão do HIV para dentro do organismo. A mucosa oral também não é tão eficiente porque frequentemente apresenta feridas. Portanto, a principal via de transmissão do HIV é através das mucosas dos órgãos sexuais. Toda relação sexual causa microtraumas nestas mucosas, muitas vezes invisíveis ao olho nu, facilitando a contaminação pelo vírus que está presente nas secreções genitais.

O HIV é transmitido toda vez que um fluído contaminado entra em contato com alguma área do corpo vulnerável a invasões. 

O sexo oral ativo (receber o pênis ou a vagina na boca) pode transmitir HIV, principalmente se houver lesões na cavidade oral como gengivites, aftas, feridas etc... Algumas dessas lesões podem ser pequenas o suficiente para passarem despercebidas para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para impedir a penetração do vírus presente nas secreções genitais.

O sexo anal costuma ser o que apresenta maior risco de contaminação. A mucosa do ânus/reto é mais fina que a vaginal, e por não apresentar lubrificação natural, está mais sujeita a pequenas lesões durante o ato sexual. Quanto mais ferida estiver à mucosa, mais fácil é para o vírus invadi-la. 

Os fluidos que contém o vírus são as secreções vaginais, o sêmen e o liquido pré-seminal (aquele transparente que sai do pênis antes da ejaculação) e, obviamente, o sangue.
O risco de transmissão é maior quando a pessoa contaminada não se trata e apresenta uma carga viral elevada no sangue. Quando o vírus encontra-se em grande quantidade no sangue, ele também estará em grandes quantidades nas secreções genitais. Porém, mesmo aqueles que fazem o tratamento anti-retroviral de modo correto e apresentam carga viral indetectável, podem transmitir o vírus.

O melhor modo de prevenir o HIV é através de relações sexuais com preservativos. A camisinha é muito eficiente, mas não garante proteção com 100% de segurança, por isso, além do preservativo, evitar uma vida promíscua também é importante. 

Além da via sexual, existem outros meios de se contrair o HIV:
- Usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas
- Tatuagem e piercing apresentam risco pequeno, mas podem ser vias de transmissão caso haja uso de material contaminado.
- Transfusão de sangue (atenção: o perigo está em receber e não em doar sangue).
- Transmissão da mãe para o feto durante a gravidez.

Os seguintes fluidos corporais NÃO transmitem o HIV (ao não ser que haja sangue misturado)

 - Saliva
- Suor
- Lágrima
- Vômitos
- Fezes
- Secreções nasais
Nenhum dos fluidos acima apresenta concentrações do vírus em quantidades relevantes para que haja transmissão.

Também NÃO se contrai AIDS através de:

- Talheres ou pratos
- Picadas de inseto
- Abraços ou aperto de mão
- Vasos sanitários ou banheiro público
- Piscina pública
- Praia
- Doação de sangue
- Beijo. Existe um risco pequeno no caso de beijo na boca se ambos possuírem lesões sangrantes na mucosa oral, situação que, convenhamos, é pouco provável. Beijos na bochecha ou nos seios não transmite HIV
- Masturbação ativa ou passiva (a não ser que o dedo do parceiro (a) apresente uma ferida aberta)
- Sexo oral passivo (no sexo oral ativo há risco pelo contato da boca com as secreções vaginais e do pênis) 

aids e hiv

A diferença entre HIV e AIDS.

Ser portador do virus HIV é diferente e ter AIDS.
O que é Aids?
AIDS- em portugues significa, sínndrome da imunodeficiência adquirida. A doença revela-se após o organismo humano  se contaminar pelo HIV, também conhecido como vírus da Imunodeficiência Humana.
Imunodeficiência é uma incapacidade do sistema de defesa do organismo para se proteger contra micro-organismos invasores, como o vírus HIV. 
O vírus da AIDS tem um longo periodo de incubação antes de surgir os sintomas da doença: infecção das células do sangue e do sistema nervoso.Por isso uma pessoa pode ser portadora do vírus sem necessariamente estar com AIDS.
A AIDS é considerada uma doença de perfil crônico.Ou seja ela nao tem cura,mas tem tratamento, dessa maneira uma pessoa comtaminada pode viver um longo periodo, sem apresentar os sintomas.É importante descobrir o mais cedo possivel á presença do vírus HIV, para que o tratamento tenha maior eficiência.
 O que é HIV??
Significa- Vírus da imunodeficiência Adquirida, o virus causador da AIDS. Quando entra no organismo, ele se instala nas células do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo. As células mais atingidas por essse vírus são os linfócitos CD4+: os reponsaveis por comandar a resposta específica do corpo diante dos agentes como bactérias e vírus. 
O HIV se instala dentro das células, aparti dai o vírus consegue se multiplicar e se espahla pela corrente sanguínia,contaminado outras células. Como a defesa o corpo ja esta prejudica pelo vírus, a pessoa infectada fica sujeita ao aparecimento de vários tipos de doenças. Depende do estado de saúde da pessoa, o HIV pode levar muito tempo dentro de um organismo antes e apresentar os primeiros sintomas.Por isso, ser portador do vírus HIV é diferente de ter AIDS.